A
atleta Marieke Vervoort desiste de praticar a eutanásia logo após os jogos.
domingo, 2 de outubro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
"Ao desmaiar sozinha em casa sou acordada pelo meu cão! "
Um jornal chamado Record diz: uma campeã que sonha conquistar
o ouro no Rio e depois deixar de sofrer. Ela já praticava esportes antes de ser
diagnosticada com a doença.
Praticou basquetebol, golfe, esgrima, surf, triatlo e esqui, sempre na cadeira de rodas, até descobrir que tinha talento para a velocidade. Em Londres ganhou o ouro nos 100 metros e a prata nos 200 e 400 metros. Uma verdadeira estrela do universo paralímpico.
Ela diz que além de só dormir 10 minutos por noite por causa
das dores, ela desmaia sozinha em casa e é acordada pelo cão dela. “Ninguém
percebe o que passo a cada dia", revela.
http://www.record.xl.pt/modalidades/jogos-olimpicos/paralimpicos/detalhe/marieke-vervoort-conquistar-o-ouro-e-morrer.html
Postado por Jéssica Rebello
Postado por Jéssica Rebello
A decisão da Atleta olímpica de fazer Eutanásia !
Atleta belga quer pedir eutanásia após disputar
Jogos Paraolímpicos do Rio
A atleta belga Marieke Vervoort pedirá a eutanásia após a
disputa dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. A atleta, que sofre de uma
síndrome degenerativa que paralisa suas pernas, pensa em recorrer ao recurso,
que é permitido no país desde 2002.
“O Rio é meu último desejo, espero acabar minha carreira com um
pódio. Começo a pensar na eutanásia. Quero que todos tenham uma taça de
champanhe na mão e um pensamento feliz para mim”, declarou, em entrevista ao
jornal francês “Le Parisien”.
A atleta competiu nos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, e
conquistou uma medalha de ouro nos 100 metros rasos em cadeira de rodas, além
de outras duas medalhas de prata nos 200 e 400 metros rasos. Porém, as
dores que a afetam são um problema constante, já que ela sofre desmaios ao
longo do dia. Ainda segundo Marieke, ela sente dores que não a deixam dormir
mais do que 10 minutos por noite.
“Todo mundo me vê com a medalha de ouro, mas ninguém vê o lado
obscuro”, salientou a belga.
Marieke sempre
dedicou a vida ao esporte. A atleta foi duas vezes campeã do mundo de triathlon
e já participou de competições de Ironman. Em 2008, a atleta foi diagnosticada
com a enfermidade, que a deixou em uma cadeira de rodas. Mas foi justamente a
paixão pelo esporte que a fez superar o início difícil após receber o diagnóstico.
“Quando me sento na cadeira
de rodas, tudo desaparece. Me desprendo de todos os pensamentos obscuros, o
medo, a tristeza, o sofrimento e a frustração. Foi assim que consegui ganhar
tudo que ganhei”, ressaltou a atleta.
http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/05/atleta-belga-quer-pedir-eutanasia-apos-disputar-jogos-paraolimpicos-do-rio.htm acessado 10:53
Postado por Jéssica Rebello
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Eutanásia no Brasil
##Médica acusada de praticar
eutanásia em UTI de Curitiba é indiciada
Segundo
as investigações, Virgínia Helena escolhia principalmente doentes internados
pelo SUS
CURITIBA (PR) - A
polícia do indiciou nesta quarta-feira a médica da Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, Virgínia Helena Soares de Souza,
acusada de praticar eutanásia em pacientes internados em estado grave desde
2006, quando ela começou a chefiar o departamento. Segundo a investigação,
Virgínia, presa na terça-feira, "antecipava óbitos" , principalmente
de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Testemunhas dizem que ela
pouparia quem estava na UTI bancado por planos particulares.
A polícia
recolheu prontuários relacionados às mortes nos últimos seis anos para saber se
os óbitos naquela UTI podem ter sido provocados pela médica. O telejornal da
RPC, filiada à TV Globo, exibiu nesta quarta-feira entrevista com um enfermeiro
que trabalhou no hospital de 2004 a 2006. Ele afirmou ter visto a médica
desligando um aparelho e provocando a morte de um dos pacientes.
— O paciente da
UTI tem dois pontos críticos, que são a ventilação mecânica e as medicações que
servem para manter a pessoa viva. Ela interrompia um dos dois, ou os dois —,
afirmou o enfermeiro, que preferiu não ser identificado.
Delegado não
descarta ‘quadrilha da morte’
O delegado-geral
da Polícia Civil do Paraná, Marcus Michelotto, afirma que há indícios de materialidade
e de autoria suficientes para que fosse instalado o inquérito policial e pedida
a prisão cautelar da médica. Virgínia foi presa durante expediente no hospital.
— Nossa
investigação tem cerca de um ano, mas esses fatos podem ter ocorrido há mais
tempo. Estamos trabalhando para a coleta de provas —, afirmou.
Michelotto não
descarta que haveria uma “quadrilha da morte” no hospital, com o envolvimento
de outros funcionários nos supostos crimes.
— Se havia isso
(a provocação das mortes), ela não fazia sozinha. Mas não podemos pré-julgar —,
disse ele, que vai investigar as mortes naquela UTI nos últimos seis anos,
período em que Virgínia chefiava o departamento.
A delegada Paula
Brisola explicou que a prisão da médica foi estabelecida pela Justiça para
garantir a instrução do processo e a segurança da população.
— O inquérito
corre sob sigilo judicial e não podemos dar todas as informações sobre a
investigação desses casos, que qualificamos como homicídios —, disse a delegada
em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. Segundo ela, outras
testemunhas reforçaram a acusação do enfermeiro, de que a médica desligava os
aparelhos para provocar a morte dos pacientes.
O advogado da
médica, Elias Mattar Assad, afirma que vai solicitar à Justiça liberdade para
sua cliente. Segundo ele, houve precipitação na prisão.
— Normalmente o
procedimento é primeiro investigar, depois ouvir as pessoas e só então, se for
o caso, pedir a prisão. Aqui primeiro prenderam para depois investigar —,
disse.
Desde
terça-feira, quando a médica foi presa, várias pessoas procuraram a delegacia
para denunciar “atitudes suspeitas” de Virgínia. Na ação policial, dentro do
hospital, foram apreendidos prontuários médicos e outros documentos relativos a
internações e mortes de pacientes.
O Conselho
Regional de Medicina (CRM) informou que investigará a conduta da médica. O
Hospital Evangélico abriu uma sindicância para apurar o caso.
Suspeita chefia
UTI há seis anos
A médica atua no
hospital desde 1988 e é chefe da UTI desde 2006. De acordo com o Núcleo de
Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), ela é suspeita da prática de
eutanásia, que é a indução à morte com consentimento do paciente, além de
maus-tratos aos internados. O caso corre em segredo de justiça. A médica está
detida no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de
Curitiba.
Uma
ex-enfermeira, que também não quis se identificar, ouvida pelo G1, disse que a
médica foi suspensa por um mês em 2011 por maltratar uma funcionária.
— Eu trabalhei no
hospital em 2005 e presenciei muitas cenas de maus-tratos contra funcionários.
Tanto que não tinha quem não soubesse da frieza e grosseria dela. Essa
suspensão eu soube por um colega. Eu não gostava de trabalhar com ela, como a
maior parte dos outros. Eu nunca presenciei, mas o que 'rolava' nos corredores
é que ela fazia isso com os pacientes também.
Postado por Katia Maria
Meu Brasil
Eutanásia no Brasil
Se for contra a lei porque a casos de Eutanásia no Brasil,
pois pesquisando sobre o assunto para reforçar meu trabalho li vários sites que falam sobre o assunto, onde de alguns tenho até postado para melhor entendimento e conhecimento nosso me deparei com vários casos em nosso país, e
até depoimento de médicos que falam que pratica ou já praticou a eutanásia, alguns
casos por ganância outros por pedidos dos próprios pacientes e de parentes,
mais e a proibição e a lei onde ficam, se realmente o nosso país é contra esse
ato porque não há leis mais vigorosas e mais fiscalizações.
Postado por Katia Maria
Polemica
Meninas
Esse filme fala do suicídio assistido ou a Eutanásia.E esta dando polemica e muita repercussão.
'Como eu era antes de você' é criticado por deficientes
físicos
Fim do personagem na trama gera
reações negativas nas redes sociais.
Escolha do ator Sam Claflin para o papel principal também é criticado.
Do G1, em São Paulo
Cena do filme 'Como
eu era antes de você' (Foto: Divulgação)
O filme "Como eu era antes de
você", que estreou dia 16 de junho
no Brasil e é baseado no best-seller homônimo de 2012, está sendo criticado por
deficientes físicos.
No filme, Emilia Clarke (da série
"Game of thrones") interpreta Louisa, uma jovem contratada por uma
família rica para cuidar de Will (Sam Claflin, de "Jogos vorazes"),
que sofreu uma lesão medular grave e agora é tetraplégico. Ao longo de seis
meses, Louisa conquista Will e os dois acabam se apaixonando.
Segundo o site da revista "The
Hollywood Reporter", a escolha de Sam Claflin, um ator sem deficiência,
para o papel de um deficiente físico causou reações negativas. O termo usado
para isso é "cripface". No entanto, o roteiro de "Como eu era
antes de você" desagradou também por outro motivo. Spoilers do filme a seguir.
Na trama, Will decide pelo suicídio
assistido mesmo com as tentativas de sua mãe e de Louisa em dissuadi-lo. Por
conta disso, algumas pessoas protestaram no Twitter com a hashtag
#MeBeforeEuthanasia (#ComoEuEraAntesDaEutanásia, em português).
A britânica Jojo Moyes, autora do
livro "Como eu era antes de você", declarou que se inspirou na
história real de um jogador de rugby que escolheu se matar com a ajuda da
organização Dignitas. "Nós somos uma sociedade que julga muito e você
nunca sabe realmente o que se passa na mente de alguém ou quais experiências
ela teve para tomar essa decisão", disse.
"A mensagem do filme é que é
melhor para essa pessoa morrer do que precisar de um serviço que a ajude a
viver", declarou ao site o ator Zack Weinstein, que ficou tetraplégico em
2005.
"Romantizar a covardia é
realmente perpetuar um estereótipo por uma questão de abandonar as pessoas
reais com deficiência que estão lutando para manter sua sanidade e meios de
subsistência e não ganham oportunidades em Hollywood", afirma o ator Grant
Albrecht, que sofre de uma doença que está retirando a sua capacidade de andar.
Postado por Katia Maria
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Paraolimpíadas = Superação ≠ Eutanásia
Paraolimpíadas:
a superação do limite
Gostaria de destacar que verdadeiramente não se pode
ligar os sentimentos de euforia que envolvem a superação de atletas
paraolímpicos com o ar sombrio e triste que vem à tona quando o assunto é
eutanásia. O assunto se misturou quando a atleta paraolímpica Marieke Vervoort divulgou que
pretendia fazer a eutanásia após os jogos paraolímpicos de 2016 no Rio de
Janeiro. Ela competiria pela última vez como um adeus ao esporte e à sua
própria vida.
Felizmente hoje sabemos que sua intenção mudou,
mesmo que temporariamente, o que me deixou com o coração leve e me pôs a pesquisar sobre a vida e
história de superação de outros atletas paraolímpicos.
Em quase
todos os artigos que li, as modalidades de esporte para pessoas com deficiência
são destacadas por sua superação de limites. A maioria das reportagens, pesquisas e afins
sobre o esporte paraolímpico, se aprofundam no aspecto da dedicação do atleta
para se preparar fisicamente para competir, vencendo além de seus limites,
também a discriminação da sociedade, a desmotivação que sua própria condição
existencial pode acarretar. Esses atletas têm nas competições uma oportunidade
para elevar sua autoestima, direta ou indiretamente, além de provar para todos
o seu valor como atleta e cidadão.
Grandes exemplos dos esportes paralímpicos
Clodoaldo
Francisco da Silva |
Clodoaldo
Francisco da Silva nasceu em Natal/RN, em 1979. Deficiente físico, em razão de
paralisia cerebral é dono
de 19 medalhas em Pan-Americanos, sendo 13 de ouro e 6 de prata. Ele também
coleciona 13 medalhas olímpicas, 6 delas de ouro, 5 de prata e 2 de bronze.
Roseane Ferreira dos Santos |
Roseane
Ferreira dos Santos, conhecida como Rosinha, em 1990, aos 18 anos, foi
atropelada por um caminhão e perdeu a perna esquerda. Nove anos depois, ela
descobriu o esporte e se tornou medalhista olímpica do atletismo. Também é uma
colecionadora de primeiros lugares. Ganhou três medalhas de ouro no Mundial da
Nova Zelândia em 1999, três medalhas de ouro no Pan-Americano do México, duas
de ouro nas Paraolimpíadas de Sydney em 2000. Em Atenas, alcançou o recorde
mundial no lançamento do disco, mas não obteve medalha devido ao sistema de
pontuação realizado no agrupamento de classes desta prova.
Amy Purdy |
Amy Purdy, medalhista de bronze no snowboard dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Sochi, em 2014. Ela era uma garota saudável de 19 anos,
linda e cheia de energia. Um dia, sentiu-se gripada e foi para a cama. Acordou
com dores no corpo inteiro, como se cada músculo tivesse entrado em colapso.
Levada ao hospital, descobriu que tinha meningite bacteriana. Enquanto a vida
parecia se esvair, ouviu um médico dizer para alguém que suas chances de
sobrevivência eram de apenas 2%. Seu baço explodiu. Os rins pararam. Operada às
pressas, teve, na mesa de cirurgia, a nítida sensação de que ia morrer. Mas não
morreu. Recuperada das primeiras cirurgias, Amy ainda teria más notícias. Por
causa da necrose, as pernas precisavam ser amputadas.
Ela resolveu dar a volta por cima e
depois de tantas superações sobre a doença, a atleta continuou se dedicando aos
esportes radicais (dos quais já era praticante), além
de se tornar medalhista de bronze no snowboard dos Jogos Paraolímpicos de
Inverno, em Sochi, em 2014, Amy fez uma porção de coisas que julgavam que seria
incapaz de fazer. Gravou – e dançou loucamente – um videoclipe com Madonna.
Participou de filmes de ação em Hollywood. Competiu, e chegou às finais, do
reality show Dancing With Stars. Fez um ensaio fotográfico nua. E neste
ano de 2016, impressionou e emocionou o mundo participando das aberturas das Paraolimpíadas
do Rio de Janeiro, ao fazer uma coreografia usando as próteses que simulam pés também com as lâminas que usa para competir, ao lado de um robô industrial e ao som da música "Borandá", de Edu Lobo com execução de Sérgio Mendes, com uma performance que deixou o Maracanã de queixo caído com um dos mais belos momentos da abertura.
Cada atleta uma história
Se cada
um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimentos e
superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma
história de fazer filme para cinema. Existem aqueles que nasceram com
deficiência e aqueles que adquiriram uma deficiência ao longo da vida, mas todos
reconhecem que a dimensão psíquica, física e social do esporte paraolímpico é
muito significativa para os atletas. Cada história contribui para a construção
de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe respeitar e conviver com as
diferenças, sejam elas quais forem.
As
pessoas com deficiências física e mental não precisam de nossa pena, ou de nossa
compaixão, mas sim de estímulo, demonstração de apoio e de luta conjunta pela
democratização das oportunidades de acesso para além do âmbito dos jogos, para
que tenham uma existência cotidiana digna e feliz.
Postado
por Rosane.
Fonte:
http://www.espacoacademico.com.br/041/41lima_souto.htm. Acesso
em 26/09/2016.
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2016/09/amy-purdy-rouba-cena-em-abertura-da-paralimpiada-rio-2016.html
. Acesso em 26/09/2016.
http://www.istoe2016.com.br/sem-pena-de-si-mesmo-um-exemplo-extraordinario-de-perseveranca/
. Acesso em 26/09/2016.
Sem Palavras
Bélgica atinge 2.000 casos de eutanásia em 2015
Número é um recorde desde que a
prática foi autorizada em 2002 no país.
Bélgica é um dos poucos países a aprovar a prática.
Da France Presse
Mais
de 2.000 casos de eutanásia foram declarados em 2015 na Bélgica, um recorde
desde que a prática foi autorizada em determinados casos em 2002 no país,
informou desta quarta-feira (27) a Comissão de Controle encarregada do tema.
"Houve
2.021 casos em 2015", declarou à France Presse uma porta-voz da Comissão
Federal de Controle e Avaliação da Eutanásia, encarregada de verificar a
aplicação da lei. A responsável não forneceu mais detalhes, explicando que
"o relatório bianual ainda estava em processo de elaboração".
Depois
que a Bélgica se tornou um dos raros países do mundo a descriminalizar a
eutanásia, o número de casos está em constante alta, passando de 24 em 2002
para quase 500 em 2007. O teto das mil eutanásias foi atingido em 2011 (1.133
casos). Em 2014, 1.924 casos foram declarados.
"Podemos
falar de alta, mas esse aumento está provavelmente relacionado à
disponibilidade de médicos para registrar os atos. Lembremos que continua na
sombra o número de eutanásias realizadas mas não declaradas, o que nos impede
de ter uma visão real sobre a amplitude da questão", comentou o professor
Wim Distelmans, presidente da Comissão Eutanásia, citado nesta quarta pela
agência Belga.
Desde
a expansão da lei da eutanásia em 2014, que permite agora que menores de idade
acometidos de doenças incuráveis e "em capacidade de discernimento"
de escolher a eutanásia, nenhuma demanda correspondente a este caso foi
registrada na Comissão.
A
Bélgica é o único país a autorizar este ato sem limite de idade. Na Holanda,
uma idade mínima de 12 anos é necessária.
Postado por Katia Maria
Eutanásia garantida
Meninas aqui têm um pedaço da historia de uma mulher
jovem e também fala de alguns países que são contra e a favores desse ato.
Foto sem data
de Brittany Maynard (Foto: AP Photo/
Maynard Family)
Maynard Family)
Quando
Brittany Maynard recebeu o diagnóstico de que seu glioblastoma, um agressivo
tumor cerebral, não tinha cura e que ela teria apenas mais seis meses de vida,
uma de suas primeiras decisões foi trocar sua casa em San Francisco por uma no
Oregon. A mudança aconteceu por que o estado foi pioneiro na aprovação de uma
lei que permite o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Brittany se suicidou em 2014 .
Essa é pedaço da mensagem
deixado por ela:
"Adeus a todos os
meus queridos amigos e parentes que amo. Hoje é o dia que escolhi partir com
dignidade diante de minha doença terminal, este terrível câncer cerebral que
tirou tanto de mim... mas que poderia ter tomado muito mais", escreveu em
uma mensagem divulgada nas redes sociais e que foi compartilhada por milhões de
internautas.
Desde 1997, médicos daquele estado podem prescrever drogas letais a pacientes comprovadamente lúcidos e com prognóstico máximo de seis meses de vida. Segundo registros citados pela britânica BBC, 1.173 pessoas já solicitaram esses medicamentos através do "Death with Dignity Act" (Ato pela Morte com Dignidade), mas apenas 752 pacientes os usaram para morrer. A média de idade dos pacientes, porém, está muito acima dos 29 anos de Maynard: a maior parte tinha por volta dos 71 anos.
Desde 1997, médicos daquele estado podem prescrever drogas letais a pacientes comprovadamente lúcidos e com prognóstico máximo de seis meses de vida. Segundo registros citados pela britânica BBC, 1.173 pessoas já solicitaram esses medicamentos através do "Death with Dignity Act" (Ato pela Morte com Dignidade), mas apenas 752 pacientes os usaram para morrer. A média de idade dos pacientes, porém, está muito acima dos 29 anos de Maynard: a maior parte tinha por volta dos 71 anos.
O pioneirismo do Oregon no assunto talvez possa ser explicado, em parte, pela ação de um médico chamado Jack Kevorkian e apelidado pela imprensa de “Doutor Morte”. Morto em 2011, aos 83 anos, ele ajudou pelo menos 130 doentes terminais a morrer em diversos locais dos Estados Unidos, em um período de quase dez anos. Mas sua primeira paciente, uma professora de pré-escola, vivia e morreu justamente no Oregon. Janet Adkins sofria de Alzheimer e encerrou sua vida em 4 de junho de 1990, com a ajuda de Kevorkian, que chegou a ser detido logo após a morte. O viúvo e os filhos da professora, porém, o isentaram de qualquer culpa, confirmando que ele havia cumprido o desejo de Janet.
Após
o Oregon, Washington e Vermont também aprovaram leis que permitem o suicídio
assistido a pacientes comprovadamente em estado terminal, e em Montana e no
Novo México decisões judiciais permitiram o procedimento, embora não existam
leis específicas. Fora desses estados, qualquer um que ajudar um doente a
morrer pode ser processado e condenado por homicídio, independente da
manifestação da vontade do próprio paciente. A eutanásia, quando a morte do
paciente terminal ocorre pela ação de outra pessoa, continua proibida em todo o
país.
Fora dos Estados Unidos, poucos países têm legislações específicas sobre o tema, caso de Holanda, Bélgica, Suíça e Alemanha. Há discussões e casos também registrados no Uruguai e na Colômbia.
No Brasil, as duas práticas são proibidas, embora não constem especificamente no Código Penal. No entanto, a eutanásia pode ser enquadrada no artigo 121, como homicídio simples ou qualificado, e o suicídio assistido pode configurar o crime de participação em suicídio, previsto no artigo 122.
Fora dos Estados Unidos, poucos países têm legislações específicas sobre o tema, caso de Holanda, Bélgica, Suíça e Alemanha. Há discussões e casos também registrados no Uruguai e na Colômbia.
No Brasil, as duas práticas são proibidas, embora não constem especificamente no Código Penal. No entanto, a eutanásia pode ser enquadrada no artigo 121, como homicídio simples ou qualificado, e o suicídio assistido pode configurar o crime de participação em suicídio, previsto no artigo 122.
Holanda
A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia e o suicídio assistido, em abril de 2002, sob uma série de condições: o paciente precisa fazer o pedido em estado de “total consciência”, sofrer dores insuportáveis e ser portador de uma doença incurável. Segundo reportagem do jornal “The Guardian”, coquetéis de drogas letais foram administrados, sob supervisão médica, a 3.136 pessoas em 2010. Outra prática regulamentada no país, desde 2005, é a chamada sedação paliativa, na qual médicos induzem o coma e retiram a hidratação e nutrição de pacientes com expectativa de vida inferior a duas semanas.
A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia e o suicídio assistido, em abril de 2002, sob uma série de condições: o paciente precisa fazer o pedido em estado de “total consciência”, sofrer dores insuportáveis e ser portador de uma doença incurável. Segundo reportagem do jornal “The Guardian”, coquetéis de drogas letais foram administrados, sob supervisão médica, a 3.136 pessoas em 2010. Outra prática regulamentada no país, desde 2005, é a chamada sedação paliativa, na qual médicos induzem o coma e retiram a hidratação e nutrição de pacientes com expectativa de vida inferior a duas semanas.
Bélgica
A Bélgica seguiu os passos da Holanda no mesmo ano, e desde 2002 a eutanásia é legalizada no país. Pessoas saudáveis podem deixar registrado seu desejo de morrer caso entrem em estado de inconsciência ou coma durante uma doença terminal. A lei não menciona o suicídio assistido, já que médicos não podem simplesmente prescrever drogas letais, sendo obrigados a administrá-las e acompanhar o paciente até o momento da morte. A legislação belga é considerada menos restritiva, e mesmo pessoas sem doenças terminais já recorreram a eutanásia. Em fevereiro deste ano, um ponto bastante polêmico foi aprovado: agora a Bélgica permite também a eutanásia em crianças, sendo os pais os responsáveis pela decisão.
A Bélgica seguiu os passos da Holanda no mesmo ano, e desde 2002 a eutanásia é legalizada no país. Pessoas saudáveis podem deixar registrado seu desejo de morrer caso entrem em estado de inconsciência ou coma durante uma doença terminal. A lei não menciona o suicídio assistido, já que médicos não podem simplesmente prescrever drogas letais, sendo obrigados a administrá-las e acompanhar o paciente até o momento da morte. A legislação belga é considerada menos restritiva, e mesmo pessoas sem doenças terminais já recorreram a eutanásia. Em fevereiro deste ano, um ponto bastante polêmico foi aprovado: agora a Bélgica permite também a eutanásia em crianças, sendo os pais os responsáveis pela decisão.
Suíça
e Alemanha
A Suíça possui uma legislação bastante parecida com a da Alemanha, mas as autoridades suíças são menos rigorosas. Nos dois países a eutanásia é proibida, porém o suicídio assistido é permitido, desde que o paciente não tenha ajuda de terceiros no momento da morte. Mas a Suíça não se opõe à atuação de entidades que orientam e oferecem estrutura para aqueles que desejam morrer, o que contribui para a existência de um mórbido “turismo da morte”, com doentes de diversos países viajando até lá especificamente para encerrar suas vidas.
A Suíça possui uma legislação bastante parecida com a da Alemanha, mas as autoridades suíças são menos rigorosas. Nos dois países a eutanásia é proibida, porém o suicídio assistido é permitido, desde que o paciente não tenha ajuda de terceiros no momento da morte. Mas a Suíça não se opõe à atuação de entidades que orientam e oferecem estrutura para aqueles que desejam morrer, o que contribui para a existência de um mórbido “turismo da morte”, com doentes de diversos países viajando até lá especificamente para encerrar suas vidas.
Discussão
na América do Sul
Na América do Sul também existem discussões jurídicas sobre o assunto, embora nenhum país tenha leis específicas. No Uruguai, o Código Penal prevê, desde 1934, que os juízes têm a possibilidade de isentar quem comete “homicídio piedoso”, o que na prática coloca nas mãos de cada juiz a decisão sobre casos de eutanásia. O suicídio assistido, porém, é crime em qualquer hipótese.
Também a Colômbia adotou um procedimento parecido. Em maio de 1997, a Corte Constitucional Colombiana decidiu que os juízes podem isentar quem cometa o homicídio piedoso, desde que exista “consentimento prévio e inequívoco” do paciente em estado terminal. A decisão, no entanto, contrasta com o Código Penal do país, que ainda prevê o ato de homicídio piedoso como crime, com pena de seis meses a três anos de detenção.
Na América do Sul também existem discussões jurídicas sobre o assunto, embora nenhum país tenha leis específicas. No Uruguai, o Código Penal prevê, desde 1934, que os juízes têm a possibilidade de isentar quem comete “homicídio piedoso”, o que na prática coloca nas mãos de cada juiz a decisão sobre casos de eutanásia. O suicídio assistido, porém, é crime em qualquer hipótese.
Também a Colômbia adotou um procedimento parecido. Em maio de 1997, a Corte Constitucional Colombiana decidiu que os juízes podem isentar quem cometa o homicídio piedoso, desde que exista “consentimento prévio e inequívoco” do paciente em estado terminal. A decisão, no entanto, contrasta com o Código Penal do país, que ainda prevê o ato de homicídio piedoso como crime, com pena de seis meses a três anos de detenção.
Postado por Katia Maria
domingo, 18 de setembro de 2016
Marieke Vervoort - Trajetória nos esportes
Ouro - Londres 2012 |
Campeonato Mundial - Doha 2015 |
Prata - Rio 2016 |
Recordes |
Acrobacia aérea |
Vervoort tinha 14 anos quando foi diagnosticada com "tetraplegia progressiva". Passou a adolescência consultando especialistas "que não sabiam o que eu tinha e me davam más notícias", comentou a atleta.
"Estava muito deprimida e um dia decidi que bastava, que tinha que voltar a viver", continuou a atleta, que havia tentado o suicídio.
Em 2007 ela começou a jogar basquete de cadeira de rodas, depois participou de uma competição de triathlon no Hawai. Em 2008 sua doença se agravou e ela não pôde mais competir no triathlon e passou a treinar para competir na corrida de cadeira de rodas.
O sucesso esportivo representou um combate contra as dores cada vez mais insuportáveis. Praticar esporte é como um remédio. “Posso colocar meus medos e raiva para fora” diz Vervoort, que costuma treinar escutando música a todo volume e até pouco tempo desenhava com desenvoltura, mas subitamente começou a perder a visão e essa condição a privou desse prazer.
Nas crises de dor a atleta chega a desmaiar, mas mesmo assim é possível que esteja no treino de manhã, após uma noite de crise. Também tem dias que não consegue terminar seu treinamento. Seu maior desafio no esporte é que precisa adaptar os treinos a seu estado de saúde.
No Rio 2016, a belga conquistou a medalha de prata na prova de 400m, da classe T52, em que os competidores correm em cadeiras adaptadas com três rodas. No campeonato mundial em Doha, Qtar, conquistou o tricampeonato do mundo (100 m, 200 m e 400 m) em 2015. E nas Olimpíadas de Londres, em 2012, a atleta ganhou ouro na corrida de 100 m da classe T52 e prata na de 200 m.
Para Marieke, os Jogos Rio 2016 seriam de despedida. No sábado (17.09), penúltimo dia das Paralimpíadas, a prova dos 100m T52 marcaria o seu adeus às competições de atletismo. O objetivo é passar mais tempo com a família e amigos. “Não é porque eu não ame o esporte, mas porque é muito difícil. Não quero mais competir em alto nível, porque tenho que treinar todo dia e no resto do dia tenho que descansar para ganhar mais energia”.
Marleke Vervoort tem muita vontade de voltar a praticar acrobacia aérea, viajar ao Japão e organizar um museu consagrado a sua memória.
"Colecionei tudo: os artigos, as reportagens na televisão, as cartas de apoio, meu material esportivo. Esse é meu maior sonho, ter toda minha carreira em um museu", diz a atleta.
Fontes:
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2016/09/13/interna_internacional,803459/marieke-vervoort-e-o-esporte-como-unica-razao-para-viver.shtml Acesso em 18 de setembro de 2016.
http://indianexpress.com/article/sports/sport-others/rio-paralympics-2016-belgian-athlete-marieke-vervoort-says-not-yet-ready-for-euthanasia-3027516/ Acesso em 14 de setembro de 2016.
http://observador.pt/2016/08/05/marieke-vervoort-a-atleta-que-quer-morrer-depois-dos-jogos-paralimpicos/ Acesso em 18 de setembro de 2016.
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/noticias/doenca-degenerativa-aproxima-historias-de-corredora-belga-e-nadadora-brasileira Acesso em 18 de setembro de 2016.
Postado por Rosane.
Postado por Rosane.
sábado, 3 de setembro de 2016
Somos um grupo de futuras pedagogas que, a partir de um seminário,começamos uma pesquisa sobre a prática da EUTANÁSIA.
Cada uma irá colaborar com a construção desse blog para melhor informar a população.
Criamos esse blog porque existem perguntas as quais muitas pessoas não sabem a resposta, e por isso estamos aqui para da melhor forma possível,informar sobre essa prática. E contar um pouco da vida de uma atleta paraolímpica belga que se chama Marieke Vervoort.
Queremos saber o motivo ao qual levou essa atleta querer fazer a eutanásia.
Sabemos que após as paraolimpíadas a atleta belga deseja realizar a eutanásia. Estaremos falando sobre o que leva uma pessoa a praticar tal ato.
Coletaremos informações sobre sua vida,(vida da atleta)e sobre a eutanásia e os lugares onde há permissão.
Entre outros assuntos relacionados com essa prática.
Membros do grupo:
Cyntia, Edlucia, Jessica, Katia e Rosane.
Assinar:
Postagens (Atom)