quinta-feira, 29 de setembro de 2016

"Ao desmaiar sozinha em casa sou acordada pelo meu cão! "



Um jornal chamado Record diz: uma campeã que sonha conquistar o ouro no Rio e depois deixar de sofrer. Ela já praticava esportes antes de ser diagnosticada com a doença.


Praticou basquetebol, golfe, esgrima, surf, triatlo e esqui, sempre na cadeira de rodas, até descobrir que tinha talento para a velocidade. Em Londres ganhou o ouro nos 100 metros e a prata nos 200 e 400 metros. Uma verdadeira estrela do universo paralímpico.

Ela diz que além de só dormir 10 minutos por noite por causa das dores, ela desmaia sozinha em casa e é acordada pelo cão dela. “Ninguém percebe o que passo a cada dia", revela.





http://www.record.xl.pt/modalidades/jogos-olimpicos/paralimpicos/detalhe/marieke-vervoort-conquistar-o-ouro-e-morrer.html

Postado por Jéssica Rebello 


A decisão da Atleta olímpica de fazer Eutanásia !


Atleta belga quer pedir eutanásia após disputar Jogos Paraolímpicos do Rio

A atleta belga Marieke Vervoort pedirá a eutanásia após a disputa dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. A atleta, que sofre de uma síndrome degenerativa que paralisa suas pernas, pensa em recorrer ao recurso, que é permitido no país desde 2002.
“O Rio é meu último desejo, espero acabar minha carreira com um pódio. Começo a pensar na eutanásia. Quero que todos tenham uma taça de champanhe na mão e um pensamento feliz para mim”, declarou, em entrevista ao jornal francês “Le Parisien”.
A atleta competiu nos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, e conquistou uma medalha de ouro nos 100 metros rasos em cadeira de rodas, além de outras duas medalhas de prata nos 200 e 400 metros rasos.  Porém, as dores que a afetam são um problema constante, já que ela sofre desmaios ao longo do dia. Ainda segundo Marieke, ela sente dores que não a deixam dormir mais do que 10 minutos por noite.
“Todo mundo me vê com a medalha de ouro, mas ninguém vê o lado obscuro”, salientou a belga.
Marieke sempre dedicou a vida ao esporte. A atleta foi duas vezes campeã do mundo de triathlon e já participou de competições de Ironman. Em 2008, a atleta foi diagnosticada com a enfermidade, que a deixou em uma cadeira de rodas. Mas foi justamente a paixão pelo esporte que a fez superar o início difícil após receber o diagnóstico.
“Quando me sento na cadeira de rodas, tudo desaparece. Me desprendo de todos os pensamentos obscuros, o medo, a tristeza, o sofrimento e a frustração. Foi assim que consegui ganhar tudo que ganhei”, ressaltou a atleta.


Postado por Jéssica Rebello

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Eutanásia no Brasil

##Médica acusada de praticar eutanásia em UTI de Curitiba é indiciada


Segundo as investigações, Virgínia Helena escolhia principalmente doentes internados pelo SUS

CURITIBA (PR) - A polícia do indiciou nesta quarta-feira a médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de praticar eutanásia em pacientes internados em estado grave desde 2006, quando ela começou a chefiar o departamento. Segundo a investigação, Virgínia, presa na terça-feira, "antecipava óbitos" , principalmente de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Testemunhas dizem que ela pouparia quem estava na UTI bancado por planos particulares.
A polícia recolheu prontuários relacionados às mortes nos últimos seis anos para saber se os óbitos naquela UTI podem ter sido provocados pela médica. O telejornal da RPC, filiada à TV Globo, exibiu nesta quarta-feira entrevista com um enfermeiro que trabalhou no hospital de 2004 a 2006. Ele afirmou ter visto a médica desligando um aparelho e provocando a morte de um dos pacientes.
— O paciente da UTI tem dois pontos críticos, que são a ventilação mecânica e as medicações que servem para manter a pessoa viva. Ela interrompia um dos dois, ou os dois —, afirmou o enfermeiro, que preferiu não ser identificado.
Delegado não descarta ‘quadrilha da morte’
O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Michelotto, afirma que há indícios de materialidade e de autoria suficientes para que fosse instalado o inquérito policial e pedida a prisão cautelar da médica. Virgínia foi presa durante expediente no hospital.
— Nossa investigação tem cerca de um ano, mas esses fatos podem ter ocorrido há mais tempo. Estamos trabalhando para a coleta de provas —, afirmou.
Michelotto não descarta que haveria uma “quadrilha da morte” no hospital, com o envolvimento de outros funcionários nos supostos crimes.

— Se havia isso (a provocação das mortes), ela não fazia sozinha. Mas não podemos pré-julgar —, disse ele, que vai investigar as mortes naquela UTI nos últimos seis anos, período em que Virgínia chefiava o departamento.
A delegada Paula Brisola explicou que a prisão da médica foi estabelecida pela Justiça para garantir a instrução do processo e a segurança da população.
— O inquérito corre sob sigilo judicial e não podemos dar todas as informações sobre a investigação desses casos, que qualificamos como homicídios —, disse a delegada em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. Segundo ela, outras testemunhas reforçaram a acusação do enfermeiro, de que a médica desligava os aparelhos para provocar a morte dos pacientes.
O advogado da médica, Elias Mattar Assad, afirma que vai solicitar à Justiça liberdade para sua cliente. Segundo ele, houve precipitação na prisão.
— Normalmente o procedimento é primeiro investigar, depois ouvir as pessoas e só então, se for o caso, pedir a prisão. Aqui primeiro prenderam para depois investigar —, disse.
Desde terça-feira, quando a médica foi presa, várias pessoas procuraram a delegacia para denunciar “atitudes suspeitas” de Virgínia. Na ação policial, dentro do hospital, foram apreendidos prontuários médicos e outros documentos relativos a internações e mortes de pacientes.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) informou que investigará a conduta da médica. O Hospital Evangélico abriu uma sindicância para apurar o caso.

Suspeita chefia UTI há seis anos
A médica atua no hospital desde 1988 e é chefe da UTI desde 2006. De acordo com o Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), ela é suspeita da prática de eutanásia, que é a indução à morte com consentimento do paciente, além de maus-tratos aos internados. O caso corre em segredo de justiça. A médica está detida no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Uma ex-enfermeira, que também não quis se identificar, ouvida pelo G1, disse que a médica foi suspensa por um mês em 2011 por maltratar uma funcionária.
— Eu trabalhei no hospital em 2005 e presenciei muitas cenas de maus-tratos contra funcionários. Tanto que não tinha quem não soubesse da frieza e grosseria dela. Essa suspensão eu soube por um colega. Eu não gostava de trabalhar com ela, como a maior parte dos outros. Eu nunca presenciei, mas o que 'rolava' nos corredores é que ela fazia isso com os pacientes também.


Postado por Katia Maria

Meu Brasil

Eutanásia no Brasil  


Se for contra a lei porque a casos de Eutanásia no Brasil, pois pesquisando sobre o assunto para reforçar meu trabalho li vários sites que falam sobre o assunto, onde de alguns tenho até postado para melhor entendimento e conhecimento nosso  me deparei com vários casos em nosso país, e até depoimento de médicos que falam que pratica ou já praticou a eutanásia, alguns casos por ganância outros por pedidos dos próprios pacientes e de parentes, mais e a proibição e a lei onde ficam, se realmente o nosso país é contra esse ato porque não há leis mais vigorosas e mais fiscalizações.

Postado por Katia Maria

Polemica

Meninas Esse filme fala do suicídio assistido ou a Eutanásia.E esta dando polemica e muita repercussão. 



'Como eu era antes de você' é criticado por deficientes físicos

Fim do personagem na trama gera reações negativas nas redes sociais.
Escolha do ator Sam Claflin para o papel principal também é criticado.

Do G1, em São Paulo


Cena do filme 'Como eu era antes de você' (Foto: Divulgação)
O filme "Como eu era antes de você", que estreou   dia 16 de junho no Brasil e é baseado no best-seller homônimo de 2012, está sendo criticado por deficientes físicos.
No filme, Emilia Clarke (da série "Game of thrones") interpreta Louisa, uma jovem contratada por uma família rica para cuidar de Will (Sam Claflin, de "Jogos vorazes"), que sofreu uma lesão medular grave e agora é tetraplégico. Ao longo de seis meses, Louisa conquista Will e os dois acabam se apaixonando.
Segundo o site da revista "The Hollywood Reporter", a escolha de Sam Claflin, um ator sem deficiência, para o papel de um deficiente físico causou reações negativas. O termo usado para isso é "cripface". No entanto, o roteiro de "Como eu era antes de você" desagradou também por outro motivo. Spoilers do filme a seguir.
Na trama, Will decide pelo suicídio assistido mesmo com as tentativas de sua mãe e de Louisa em dissuadi-lo. Por conta disso, algumas pessoas protestaram no Twitter com a hashtag #MeBeforeEuthanasia (#ComoEuEraAntesDaEutanásia, em português).
A britânica Jojo Moyes, autora do livro "Como eu era antes de você", declarou que se inspirou na história real de um jogador de rugby que escolheu se matar com a ajuda da organização Dignitas. "Nós somos uma sociedade que julga muito e você nunca sabe realmente o que se passa na mente de alguém ou quais experiências ela teve para tomar essa decisão", disse.
"A mensagem do filme é que é melhor para essa pessoa morrer do que precisar de um serviço que a ajude a viver", declarou ao site o ator Zack Weinstein, que ficou tetraplégico em 2005.
"Romantizar a covardia é realmente perpetuar um estereótipo por uma questão de abandonar as pessoas reais com deficiência que estão lutando para manter sua sanidade e meios de subsistência e não ganham oportunidades em Hollywood", afirma o ator Grant Albrecht, que sofre de uma doença que está retirando a sua capacidade de andar.


Postado por Katia Maria

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Paraolimpíadas = Superação ≠ Eutanásia

Paraolimpíadas: a superação do limite
Gostaria de destacar que verdadeiramente não se pode ligar os sentimentos de euforia que envolvem a superação de atletas paraolímpicos com o ar sombrio e triste que vem à tona quando o assunto é eutanásia. O assunto se misturou quando a atleta paraolímpica Marieke Vervoort divulgou que pretendia fazer a eutanásia após os jogos paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Ela competiria pela última vez como um adeus ao esporte e à sua própria vida.
Felizmente hoje sabemos que sua intenção mudou, mesmo que temporariamente, o que me deixou com o coração leve e me pôs a pesquisar sobre a vida e história de superação de outros atletas paraolímpicos.

Em quase todos os artigos que li, as modalidades de esporte para pessoas com deficiência são destacadas por sua superação de limites. A maioria das reportagens, pesquisas e afins sobre o esporte paraolímpico, se aprofundam no aspecto da dedicação do atleta para se preparar fisicamente para competir, vencendo além de seus limites, também a discriminação da sociedade, a desmotivação que sua própria condição existencial pode acarretar. Esses atletas têm nas competições uma oportunidade para elevar sua autoestima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão.

Grandes exemplos dos esportes paralímpicos
Clodoaldo Francisco da Silva

 
Clodoaldo Francisco da Silva nasceu em Natal/RN, em 1979. Deficiente físico, em razão de paralisia cerebral é dono de 19 medalhas em Pan-Americanos, sendo 13 de ouro e 6 de prata. Ele também coleciona 13 medalhas olímpicas, 6 delas de ouro, 5 de prata e 2 de bronze.
Roseane Ferreira dos Santos
Roseane Ferreira dos Santos, conhecida como Rosinha, em 1990, aos 18 anos, foi atropelada por um caminhão e perdeu a perna esquerda. Nove anos depois, ela descobriu o esporte e se tornou medalhista olímpica do atletismo. Também é uma colecionadora de primeiros lugares. Ganhou três medalhas de ouro no Mundial da Nova Zelândia em 1999, três medalhas de ouro no Pan-Americano do México, duas de ouro nas Paraolimpíadas de Sydney em 2000. Em Atenas, alcançou o recorde mundial no lançamento do disco, mas não obteve medalha devido ao sistema de pontuação realizado no agrupamento de classes desta prova.
Amy Purdy 
Amy Purdy, medalhista de bronze no snowboard dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Sochi, em 2014. Ela era uma garota saudável de 19 anos, linda e cheia de energia. Um dia, sentiu-se gripada e foi para a cama. Acordou com dores no corpo inteiro, como se cada músculo tivesse entrado em colapso. Levada ao hospital, descobriu que tinha meningite bacteriana. Enquanto a vida parecia se esvair, ouviu um médico dizer para alguém que suas chances de sobrevivência eram de apenas 2%. Seu baço explodiu. Os rins pararam. Operada às pressas, teve, na mesa de cirurgia, a nítida sensação de que ia morrer. Mas não morreu. Recuperada das primeiras cirurgias, Amy ainda teria más notícias. Por causa da necrose, as pernas precisavam ser amputadas.
Ela resolveu dar a volta por cima e depois de tantas superações sobre a doença, a atleta continuou se dedicando aos esportes radicais (dos quais já era praticante), além de se tornar medalhista de bronze no snowboard dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Sochi, em 2014, Amy fez uma porção de coisas que julgavam que seria incapaz de fazer. Gravou – e dançou loucamente – um videoclipe com Madonna. Participou de filmes de ação em Hollywood. Competiu, e chegou às finais, do reality show Dancing With Stars. Fez um ensaio fotográfico nua. E neste ano de 2016, impressionou e emocionou o mundo participando das aberturas das Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, ao fazer uma coreografia usando as próteses que simulam pés também com as lâminas que usa para competir, ao lado de um robô industrial e ao som da música "Borandá", de Edu Lobo com execução de Sérgio Mendes, com uma performance que deixou o Maracanã de queixo caído com um dos mais belos momentos da abertura. 
Cada atleta uma história
Se cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimentos e superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma história de fazer filme para cinema. Existem aqueles que nasceram com deficiência e aqueles que adquiriram uma deficiência ao longo da vida, mas todos reconhecem que a dimensão psíquica, física e social do esporte paraolímpico é muito significativa para os atletas. Cada história contribui para a construção de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe respeitar e conviver com as diferenças, sejam elas quais forem.
As pessoas com deficiências física e mental não precisam de nossa pena, ou de nossa compaixão, mas sim de estímulo, demonstração de apoio e de luta conjunta pela democratização das oportunidades de acesso para além do âmbito dos jogos, para que tenham uma existência cotidiana digna e feliz.
Postado por Rosane.

Fonte:

Sem Palavras

Bélgica atinge 2.000 casos de eutanásia em 2015

Número é um recorde desde que a prática foi autorizada em 2002 no país.
Bélgica é um dos poucos países a aprovar a prática.

Da France Presse

Mais de 2.000 casos de eutanásia foram declarados em 2015 na Bélgica, um recorde desde que a prática foi autorizada em determinados casos em 2002 no país, informou desta quarta-feira (27) a Comissão de Controle encarregada do tema.
"Houve 2.021 casos em 2015", declarou à France Presse uma porta-voz da Comissão Federal de Controle e Avaliação da Eutanásia, encarregada de verificar a aplicação da lei. A responsável não forneceu mais detalhes, explicando que "o relatório bianual ainda estava em processo de elaboração".
Depois que a Bélgica se tornou um dos raros países do mundo a descriminalizar a eutanásia, o número de casos está em constante alta, passando de 24 em 2002 para quase 500 em 2007. O teto das mil eutanásias foi atingido em 2011 (1.133 casos). Em 2014, 1.924 casos foram declarados.
"Podemos falar de alta, mas esse aumento está provavelmente relacionado à disponibilidade de médicos para registrar os atos. Lembremos que continua na sombra o número de eutanásias realizadas mas não declaradas, o que nos impede de ter uma visão real sobre a amplitude da questão", comentou o professor Wim Distelmans, presidente da Comissão Eutanásia, citado nesta quarta pela agência Belga.
Desde a expansão da lei da eutanásia em 2014, que permite agora que menores de idade acometidos de doenças incuráveis e "em capacidade de discernimento" de escolher a eutanásia, nenhuma demanda correspondente a este caso foi registrada na Comissão.
A Bélgica é o único país a autorizar este ato sem limite de idade. Na Holanda, uma idade mínima de 12 anos é necessária.



Postado por Katia Maria

Não estou pronta

Postado por Katia maria

Eutanásia garantida

Meninas aqui têm um pedaço da historia de uma mulher jovem e também fala de alguns países que são contra e a favores desse ato.




Foto sem data de Brittany Maynard (Foto: AP Photo/
Maynard Family)
Quando Brittany Maynard recebeu o diagnóstico de que seu glioblastoma, um agressivo tumor cerebral, não tinha cura e que ela teria apenas mais seis meses de vida, uma de suas primeiras decisões foi trocar sua casa em San Francisco por uma no Oregon. A mudança aconteceu por que o estado foi pioneiro na aprovação de uma lei que permite o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Brittany se suicidou  em 2014 .
Essa é pedaço da mensagem deixado por ela:
"Adeus a todos os meus queridos amigos e parentes que amo. Hoje é o dia que escolhi partir com dignidade diante de minha doença terminal, este terrível câncer cerebral que tirou tanto de mim... mas que poderia ter tomado muito mais", escreveu em uma mensagem divulgada nas redes sociais e que foi compartilhada por milhões de internautas.

Desde 1997, médicos daquele estado podem prescrever drogas letais a pacientes comprovadamente lúcidos e com prognóstico máximo de seis meses de vida. Segundo registros citados pela britânica BBC, 1.173 pessoas já solicitaram esses medicamentos através do "Death with Dignity Act" (Ato pela Morte com Dignidade), mas apenas 752 pacientes os usaram para morrer. A média de idade dos pacientes, porém, está muito acima dos 29 anos de Maynard: a maior parte tinha por volta dos 71 anos.

O pioneirismo do Oregon no assunto talvez possa ser explicado, em parte, pela ação de um médico chamado Jack Kevorkian e apelidado pela imprensa de “Doutor Morte”. Morto em 2011, aos 83 anos, ele ajudou pelo menos 130 doentes terminais a morrer em diversos locais dos Estados Unidos, em um período de quase dez anos. Mas sua primeira paciente, uma professora de pré-escola, vivia e morreu justamente no Oregon. Janet Adkins sofria de Alzheimer e encerrou sua vida em 4 de junho de 1990, com a ajuda de Kevorkian, que chegou a ser detido logo após a morte. O viúvo e os filhos da professora, porém, o isentaram de qualquer culpa, confirmando que ele havia cumprido o desejo de Janet.
Após o Oregon, Washington e Vermont também aprovaram leis que permitem o suicídio assistido a pacientes comprovadamente em estado terminal, e em Montana e no Novo México decisões judiciais permitiram o procedimento, embora não existam leis específicas. Fora desses estados, qualquer um que ajudar um doente a morrer pode ser processado e condenado por homicídio, independente da manifestação da vontade do próprio paciente. A eutanásia, quando a morte do paciente terminal ocorre pela ação de outra pessoa, continua proibida em todo o país.

Fora dos Estados Unidos, poucos países têm legislações específicas sobre o tema, caso de Holanda, Bélgica, Suíça e Alemanha. Há discussões e casos também registrados no Uruguai e na Colômbia.

No Brasil, as duas práticas são proibidas, embora não constem especificamente no Código Penal. No entanto, a eutanásia pode ser enquadrada no artigo 121, como homicídio simples ou qualificado, e o suicídio assistido pode configurar o crime de participação em suicídio, previsto no artigo 122.

Holanda

A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia e o suicídio assistido, em abril de 2002, sob uma série de condições: o paciente precisa fazer o pedido em estado de “total consciência”, sofrer dores insuportáveis e ser portador de uma doença incurável. Segundo reportagem do jornal “The Guardian”, coquetéis de drogas letais foram administrados, sob supervisão médica, a 3.136 pessoas em 2010. Outra prática regulamentada no país, desde 2005, é a chamada sedação paliativa, na qual médicos induzem o coma e retiram a hidratação e nutrição de pacientes com expectativa de vida inferior a duas semanas.

Bélgica
A Bélgica seguiu os passos da Holanda no mesmo ano, e desde 2002 a eutanásia é legalizada no país. Pessoas saudáveis podem deixar registrado seu desejo de morrer caso entrem em estado de inconsciência ou coma durante uma doença terminal. A lei não menciona o suicídio assistido, já que médicos não podem simplesmente prescrever drogas letais, sendo obrigados a administrá-las e acompanhar o paciente até o momento da morte. A legislação belga é considerada menos restritiva, e mesmo pessoas sem doenças terminais já recorreram a eutanásia. Em fevereiro deste ano, um ponto bastante polêmico foi aprovado: agora a Bélgica permite também a eutanásia em crianças, sendo os pais os responsáveis pela decisão.

Suíça e Alemanha
A Suíça possui uma legislação bastante parecida com a da Alemanha, mas as autoridades suíças são menos rigorosas. Nos dois países a eutanásia é proibida, porém o suicídio assistido é permitido, desde que o paciente não tenha ajuda de terceiros no momento da morte. Mas a Suíça não se opõe à atuação de entidades que orientam e oferecem estrutura para aqueles que desejam morrer, o que contribui para a existência de um mórbido “turismo da morte”, com doentes de diversos países viajando até lá especificamente para encerrar suas vidas.

Discussão na América do Sul
Na América do Sul também existem discussões jurídicas sobre o assunto, embora nenhum país tenha leis específicas. No Uruguai, o Código Penal prevê, desde 1934, que os juízes têm a possibilidade de isentar quem comete “homicídio piedoso”, o que na prática coloca nas mãos de cada juiz a decisão sobre casos de eutanásia. O suicídio assistido, porém, é crime em qualquer hipótese.

Também a Colômbia adotou um procedimento parecido. Em maio de 1997, a Corte Constitucional Colombiana decidiu que os juízes podem isentar quem cometa o homicídio piedoso, desde que exista “consentimento prévio e inequívoco” do paciente em estado terminal. A decisão, no entanto, contrasta com o Código Penal do país, que ainda prevê o ato de homicídio piedoso como crime, com pena de seis meses a três anos de detenção.

Postado por Katia Maria

domingo, 18 de setembro de 2016

Marieke Vervoort - Trajetória nos esportes

Ouro - Londres 2012
Campeonato Mundial - Doha 2015 
Prata - Rio 2016
Recordes
Acrobacia aérea
Vervoort tinha 14 anos quando foi diagnosticada com "tetraplegia progressiva". Passou a adolescência consultando especialistas "que não sabiam o que eu tinha e me davam más notícias", comentou a atleta.
"Estava muito deprimida e um dia decidi que bastava, que tinha que voltar a viver", continuou a atleta, que havia tentado o suicídio.
Em 2007 ela começou a jogar basquete de cadeira de rodas, depois participou de uma competição de triathlon no Hawai. Em 2008 sua doença se agravou e ela não pôde mais competir no triathlon e passou a treinar para competir na corrida de cadeira de rodas.
O sucesso esportivo representou um combate contra as dores cada vez mais insuportáveis. Praticar esporte é como um remédio. “Posso colocar meus medos e raiva para fora” diz Vervoort, que costuma treinar escutando música a todo volume e até pouco tempo desenhava com desenvoltura, mas subitamente começou a perder a visão e essa condição a privou desse prazer.
Nas crises de dor a atleta chega a desmaiar, mas mesmo assim é possível que esteja no treino de manhã, após uma noite de crise. Também tem dias que não consegue terminar seu treinamento. Seu maior desafio no esporte é que precisa adaptar os treinos a seu estado de saúde.
No Rio 2016, a belga conquistou a medalha de prata na prova de 400m, da classe T52, em que os competidores correm em cadeiras adaptadas com três rodas. No campeonato mundial em Doha, Qtar, conquistou o tricampeonato do mundo (100 m, 200 m e 400 m) em 2015. E nas Olimpíadas de Londres, em 2012, a atleta ganhou ouro na corrida de 100 m da classe T52 e prata na de 200 m.
Para Marieke, os Jogos Rio 2016 seriam de despedida. No sábado (17.09), penúltimo dia das Paralimpíadas, a prova dos 100m T52 marcaria o seu adeus às competições de atletismo. O objetivo é passar mais tempo com a família e amigos. “Não é porque eu não ame o esporte, mas porque é muito difícil. Não quero mais competir em alto nível, porque tenho que treinar todo dia e no resto do dia tenho que descansar para ganhar mais energia”.
Marleke Vervoort tem muita vontade de voltar a praticar acrobacia aérea, viajar ao Japão e organizar um museu consagrado a sua memória.

"Colecionei tudo: os artigos, as reportagens na televisão, as cartas de apoio, meu material esportivo. Esse é meu maior sonho, ter toda minha carreira em um museu", diz a atleta.

Fontes:

sábado, 3 de setembro de 2016


Somos um grupo de futuras pedagogas que, a partir de um seminário,começamos uma pesquisa sobre a prática da EUTANÁSIA.
Cada uma irá colaborar com a construção desse blog para melhor informar a população.
Criamos esse blog porque existem perguntas as quais muitas pessoas não sabem a resposta, e por isso estamos aqui para da melhor forma possível,informar  sobre essa prática. E contar um pouco da vida de uma atleta paraolímpica belga que se chama Marieke Vervoort.
 Queremos saber o motivo ao qual levou essa atleta querer fazer a eutanásia.
Sabemos que após as paraolimpíadas a atleta belga deseja realizar a eutanásia. Estaremos falando sobre o que leva uma pessoa a praticar tal ato.
Coletaremos informações sobre sua vida,(vida da atleta)e sobre a eutanásia e os lugares onde há permissão.
Entre outros assuntos relacionados com essa prática.
Membros do grupo:
Cyntia, Edlucia, Jessica, Katia e Rosane.




Bem vindos ao nosso blog #Eutanasiaparaolimpica!!
Aqui abordaremos um assunto muito polêmico,a EUTANÁSIA!!
Falaremos sobre a vida de uma jovem atleta que optou por esse ato!